domingo, 20 de novembro de 2016

Festa de Halloween Erótica - Parte I

Pessoal, desculpe-me o relapso, tantas coisas aconteceram, eu não tive tempo de contar mais nenhuma das minhas histórias. Eu estava pensando em lhes contar a história que envolve um ex-vizinho que tive há alguns anos, o Javier Solís. Era um latino pra lá de excitante. Ele veio morar na minha rua, eu o percebi quando corria com seu cachorro pastor alemão. Era uma visão muito incrível de se ver. Nunca, em toda História de Bagley Ave N – Wallingford, nós havíamos visto aquilo tudo. Aquele homem suado correndo com seu cachorro, seus músculos saltados, nossa! Só em lembrar... Molho a calcinha.

Imagem: By Allan Ramos


Tudo aconteceu em um dia de Halloween. Saí à porta, fui por uma abóbora em meu jardim, até que vi o Javier correr, ele estava chegando em casa. Fazia uns dois dias que ele estava ali. A invejosa da Felicia o esperava na porta com uma torta de blueberry. Eu fiquei num impasse total, aquele homem fazia eu me sentir viva como nunca antes. Eu estava namorando um colega do trabalho, que era meu superior pra completar. Mas eu não sentia por ele o que meu vizinho me fez sentir. Então fiz o que toda boa americana faz, e levei pra ele uma Apple pie. Todos adoram, principalmente meus amigos e ex-parceiros, até mesmo os casuais. Quando cheguei até sua porta, a Felicia saia lá de dentro. Sem ter o que dizer, porque ela era solteira, e eu não. Mas, mesmo assim, fui cordial.

– Oi, Você é o novo vizinho? – Indagava, eu.
– Claro que é, Rebecca, você não está vendo? – Replicava a Felicia.
– Eu não perguntei nada a você Felicia, eu falei com o novo vizinho. – Dizia eu.
– Calma, meninas, não briguem por mim! – Dizia altivo, o Javier.

Todo mundo sabe como fica uma mulher solteira com a chegada de um homem solteiro ao bairro e, principalmente, à rua. Eu voltei pra casa com um convite feito por Javier. Infelizmente a Felicia também foi convidada. Como não tinha o que fazer, resolvi ir, e enfrentar de cara o inimigo, nesse caso, a inimiga. Meu namorado estaria viajando mesmo, não me satisfazia em nada, nem na cama, e muito menos fora dela. Não me fazia chegar ao orgasmo, não aceitava críticas e nem sugestões. Mas ele era tão radical, o Mike não me faz a menor falta. Até pra gozar eu tinha que dar meu jeito, não conto as vezes que fingi orgasmo pra que aquele homem saísse de cima de mim. Era insuportável o sexo com ele, monótono e chato. Sem contar que era muito pouco tempo de envolvimento. Estava subindo pelas paredes, fazia uns nove meses que não sabia o que era um senhor sexo de me deixar completamente extasiada, com a boceta em estado de calamidade. Mas com o Javier isso eu tinha a certeza que era diferente.

Imagem: By Allan Ramos


Eu não sabia o que vestir. Então fui correndo falar com uma amiga que tinha uma verdadeira Bergdorf Goodman em casa. Ali eu vi os vestidos mais lindos e sexies para uma noite caliente. Peguei umas lingeries da Victoria’s Secret e um vestido lindo Hervé Léger, ele desenhava todo o meu corpo, justo e muito sexy, era um tubinho maravilhoso da marca que amo. Os sapatos que usaria eram Manolo Blahnik. Estava como uma menina no primeiro encontro, ficava excitada ao imaginar o que ia acontecer naquela noite maravilhosa de outubro, em pleno outono. Quando as horas se aproximavam, eu ficava mais nervosa. Quando o relógio marcou 7:00 p.m. Eu recebi uma ligação do Javier:

– Como vai, Rebecca, posso chamá-la de Becky?
– Vou Bem Javier! Você pode me chamar de Becky, ou de como você quiser!

MINHA NOSSA! Era tudo que eu queria! Ele me ligou! Como assim?

– Tudo em cima pra hoje, mais tarde? – Diza ele.
– Tudo sim, eu quero me divertir muito hoje! Faz tempo que não aproveito o Halloween com um homem.
– Você não fez isso porque não quis! Uma mulher como você não fica sozinha se não quiser.

Que homem era aquele? Ele fazia tudo o que eu imaginava de um homem, atencioso, carinhoso e cuidadoso. Aquela voz grossa ao telefone, aquele sotaque me deixava louca também! Eu estava louca do cu mesmo! Queria transar a doidado com ele.

Imagem: By Allan Ramos


– Você se chateou pelo fato de ter chamado a Felicia também? – Perguntava-me ele.
– Claro que não! Ela não é pário pra mim, Javier!  
– Gosto de ouvir isso, não sei se você sabe, mas para o ego de um homem isso é muito compensador! Sem contar que é um fetiche. Espero que vocês duas gostem da festinha que estou preparando aqui em casa. 

Eu achei que ele tinha me convidado para uma festa em algum lugar, mas seus planos eram outros, eu não sabia o que era, mas achei que tudo seria bom. Achei que sairia de lá com o ego massageado e os orgasmos sentidos.

– Assim que te vi, gostei de você! – Dizia ele.
– Quando você me viu?
– Há uns dois dias, eu estava recém chegado aqui na Bagley Ave N. Eu te vi fazendo yoga no jardim, e te desejei na hora.

Nem preciso dizer que nesse momento eu fiquei com a vagina mais-que-molhada!
Quando o relógio marcou 10:00 p.m. Eu já estava pronta. Banho tomado. Lingerie no lugar, vestido também. Maquiagem feita. E o Chanel nº 5 posto. Gostaria de ter ido como Marilyn dormia, usando apenas algumas gotas desse perfume, chegar lá e me entregar de bandeja ao Javier Solís. Então saí e caminhei até sua casa, ficava a uns 22 metros da minha...



CONTINUA...

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